terça-feira, 13 de julho de 2010

História e Memória - Memória Nacional

Le Goff foca na construção das identidades nacionais quando chegamos a parte da memória impressa. de longe a mais legal
Jornais. Informação massificada. Opinião pública. Mobilização. Revolução. te lembra alguma coisa...? Depois da Idade Média... 1789...
Uma coisa leva a outra. A memória coletiva no pós-Idade Média é exposta em museus, calendários festivos nacionais, laicização de territórios, etc...
A escolha de dias festivos, exprime uma idéia de identidade nacional desejada, Le Goff ilustra com o exemplo francês: quais fatos da Revolução Francesa deveriam ser lembrados?
"A história é escrita pelos vencedores." Não seria esse um efeito colateral da manipulação da memória coletiva?
Meu exemplo nacional preferido: o livro de Narloch. O guia politicamente incorreto do Brasil tenta provocar a opinião pública revelando fatos encobertos pela leitura de nossa memória coletiva nacional idealizada.
O auge da memória coletiva foram o nazismo e o fascismo. Idealização de feitos do passado e adoração aos líderes políticos. As conseqüências desse tipo de uso da memória coletiva são catastróficas. Países que foram traumatizados com esse tipo de linguagem totalitária reconhecem isso (aí podemos incluir também o Regime de Terror no pós-Revolução Francesa).
O que me assusta, no entanto, são nações que tiveram a mesma forma de pensar e não identificaram ou se traumatizaram com isso.
"A história é escrita pelos vencedores".
Eis que o grande vitorioso dos conflitos contra regimes totalitaristas também tem um cunho nacionalista.
Sim, estamos falando dos EUA. Sua visão para o país é de perfeição. Alienação total.
As aulas de American History são, de fato, um discurso patriota decorado sobre os feitos heróicos dos presidentes estadunidenses. porque é um bsurdo chamar de americano
Palavras de quem freqüentou uma High School.
O que é Guatanamo se não um campo de concentração?
Não me venham com o papo "A guerra do Vietnam..." A guerra do Vietnam não foi em território estadunidense como as guerra de Hitler, Mussolini e o Regime do Terror foram em territórios europeus.
A mídia fez a parte dela na guerra do Vietnam, a dor fez a parte dela e muito mais na segunda guerra mundial.
Então, um país de cunho nacionalista que se esconde sob o nome de liberdade e democracia prevê sua posse de armas nucleares como a garantia da paz mundial no sistema de Direito Internacional.
Mussolini e Hitler foram adorados por um certo tempo. Obama também o é e Lula quer ser. fazer filminho foi uma puta falta de sacanagem.
E todos os outros presidentes estadunidense também são. Bush talvez não, porém, ele é exceção (e outro acho que Nixon, da guerra do Vietnam...) por causa de uma mídia crítica e opiniões internacionais fortes.
Esse é o caminho da salvação estadunidense não Canada, não vou ignorar sua existência: uma mídia crítica e uma comunidade internacional que não abaixa a cabeça. Aliás, não tem mais o porquê abaixar a cabeça mesmo, só a gente não foi afetado pela crise...

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