
A escola metódica (os positivistas) que iniciaram a História como ela é hoje em dia, se baseavam em documentos oficiais escritos. No entanto, a maioria das culturas africanas eram ágrafas (e talvez eu possa afirmar que ainda o são).
Sem escrita, não há história. E a supervalorização européia imperava no campo intelectual tanto quanto no econômico. Denominamos essa historiografia de Pessimista.

No entanto, alguns africanos foram para a Europa e “aprenderam a fazer história”. Começa então a Superioridade Africana.
Com o discurso de todos iguais e igualdade entre as nações, a UNESCO patrocina a coleção “História Geral da África” na década de 60. No entanto, os africanos acabam por fazer com a África, o que os europeus faziam
Esse tipo de política aparece também quando aplicam modelos ocidentais de desenvolvimento para as nações subdesenvolvidas da África. Através de discursos e limitações de crédito, o ocidente controla a gestão das nações africanas.

Esses são os africanistas. No maior esquema “América para os americanos”, eis que tomam a África para os africanos.
Figuras: Du Bois, exponente pensador negro, ainda racialista.
O livro "Na Casa de Meu Pai", do filósofo Appiah que discute o racialismo de Du Bois. E um leão só pra te lembrar da idéia de África selvagem implantada na sua cabeça.