Os húngaros não fogem da regra. Similares aos hunos, os húngaros eram um exército que vivia em cima de cavalos. Povo guerreiro, os magiares se instalam no século VII no império dos Khazares – turcos comerciantes convertidos ao judaísmo.
Foram, no século IX, empurrados para oeste até as terras que, antes do ataque carolíngio, pertenciam a um povo denominado Avaro.
Os ataques (saques) húngaros ao sacro-império romano germânico iniciam-se em 899.
Um fato bacana também é a semelhança imaginada pelos mais ocidentalizados dos húngaros com os turcos na época das primeiras invasões. A primeira imagem representa o Cerco de Eger (1552), onde 80.000 soldados turcos atacaram 2.000 húngaros. Vitória húngara. É, nem tão iguais assim...
Os húngaros, voltando ao tempo da chegada, não atacam um império unificado. O império já pode,historicamente, ser dividido entre Germânia e França. A figura de unificação imperial era Carlos, o Gordo, que morre em 888. Em 926 eles atacam Verdun e até Roma eles vão. Os saques húngaros são detidos por Otão da Germânia em 955, na Batalha de Lechfeld.
Após esse bloqueio nos saques húngaros eles se sedentarizam e, com a conversão do recém-nomeado Príncipe Estevão, a Hungria nasce como reino no ano 1000.
Vale destacar o fato de Estevão I ter virado o santo patrono dos reis.
Batalha de Lechfeld |
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