Tá bom. Eu admito: eles têm que fazer mais pontos pra passar no vestibular. Ok... Os textos deles não precisam de um milhão de notas de rodapé; Dois pontos. Eles não precisam ler TANTO para poder escrever na área deles; Três pontos.
Ao longo da carreira, as publicações deles saem muito mais baratas. Quatro pontos.
Eles são mais ricos. E sempre serão.
Cinco a zero para os jornalistas.
Por que eu estou fazendo História mesmo? Ah tá! Quero ser diplomata, bem lembrado. Mas além de diplomata, eu serei historiador que tem, infelizmente, que competir, injustamente, com jornalistas que se metem a fazer o nosso trabalho sem o mesmo compromisso com a veracidade.
Sem a mesma veracidade porque o jornalista não fica (em sua maioria) estudando a maneira de ser fazer história de ontem (ou onteNS) e de hoje, logo, seu texto está parcial para com a tendência de se fazer, e pensar, história atualmente. Sacou? Não? Vamos explicar:
O livro de Narloch, por exemplo, "revolucionando" visões históricas. Tais visões haviam sido construídas por integrantes de "classes humildes" que agora mandam no país (exemplo bobo: PT) e carregam toda uma identidade nacional em busca da liberdade (que eclodiu nas "Diretas Já", etc...). Porém, essa sociedade, depois de uma era democrática, cresceu economicamente e vai se "burgueisando", sua visão de mundo não vai valorizar tanto assim as classes humildes na perspectiva histórica.
Segundo a EXAME, o Brasil, o povo brasileiro, está enriquecendo e é com um olhar "riquinho" que vai contar o passado (isto é, formular um discurso histórico).
O livro de Narloch não destrói uma visão popular errônea, e sim é o primeiro livro da nova visão popular que será errônea para próxima.
Nada se cria, tudo se transforma, até a História.
Eu gosto da massificação da História, mas creio assiduamente que deve ser feita pelas mãos de historiadores, com textos mais simples e com o compromisso com a imparcialidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário