quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Administração imperial e o poder do nobres na Idade Média

Ao contrário do Estado centralizado da Roma pagã, Carlos Magno dividia as terras e dava aos nobres em formas de ducados e marcas (então, a duques e marqueses), terras de fronteira para que garantissem a defesa das fronteiras imperiais.
A distinção de marquês, conde e duque vem daí: a extensão e o quão perto da fronteira a terra é.
Carlos Magno não possuía uma capital oficializada, embora devemos lembrar que Aix-la-Chapelle fora palco de importantes eventos para tal império. Essa descentralização levou o imperador a uma curiosa estratégia: os missi dominici.
Esses missi dominici trabalhavam sempre em duplas: um leigo e um clérigo, que fiscalizavam os nobres senhores feudais, vassalos do imperador. Eles trabalhavam rotativamente, e nem sempre eram bem-vindos.
A administração de Magno levou ao engrandecimento dos nobres, que só mantinham-se leais ao rei por voto de vassalagem. No entanto, em uma época que os mais fracos viam-se obrigados a se refugiarem-se no castelos dos mais fortes, isso conferiu grande poder a esses nobres e clérigos senhores feudais.
A administração Carolíngia, levou a uma diferença social enorme. Os senhores feudais, devida a quantidade de servos que tinham, possuíam um exército, recursos econômicos e, por isso, poder político.
Tudo isso para explicar o fim da dinastia carolíngia, após aproximadamente um século da morte de Carlos. Os nobres conseguiram competir com os reis e qualquer monarquia era cortada e recortada por golpes de nobres poderosos.
O fato dos missi dominici serem um leigo e um clérigo também evidencia a firme relação do poder imperial carolíngio e a Igreja.

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